sexta-feira, 4 de julho de 2014

Velocidade da luz pode ser menor do que se calculava




Imagem do que restou da explosão da supernova SN 1987A - os neutrinos chegaram à Terra quase cinco horas antes dos fótons. [Imagem: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/A. Angelich]


Luz atrasada
O físico James Franson, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, está causando um rebuliço na comunidade física mundial ao apresentar cálculos que indicam que a velocidade da luz pode ser menor do que se calculava.
Segundo a Teoria da Relatividade Geral, a velocidade da luz no vácuo - o "c" na famosa equação de Einstein - é uma constante equivalente a 299.792.458 metros por segundo.
É o chamado "limite de velocidade universal", já que nada pode viajar mais rápido do que isso - nem mesmo neutrinos.
Franson analisou justamente a diferença de velocidade entre neutrinos e fótons detectados na famosa supernova SN 1987A - detectada em 1987, esta foi a primeira supernova a ser observada a olho nu em 383 anos.
Ocorreu que os instrumentos indicaram que os neutrinos emitidos pela explosão cósmica chegaram à Terra 4,7 horas antes que os fótons, algo totalmente inesperado e em desacordo com as leis da física.
A saída mais fácil foi concluir que os neutrinos vieram da SN 1987A, mas os fótons devem ter vindo de algum outro lugar.


O impacto da gravidade no decaimento do fóton é explicado pela absorção de um gráviton (uma "partícula" da gravidade quantizada) pelo elétron virtual, mudando seu momento de p para p'. [Imagem: James Franson]
Polarização do vácuo
Franson argumenta que essa saída pouco elegante é desnecessária porque os fótons podem ter tido sua velocidade reduzida no caminho devido a um fenômeno conhecido como polarização do vácuo, um processo no qual um fóton se divide em um elétron e um pósitron, a versão de antimatéria do elétron.
A polarização do vácuo é um fenômeno bem conhecido pela teoria quântica dos campos, que sabe também que essa separação do fóton em elétron e pósitron dura muito pouco, com os dois recombinando-se novamente em um fóton, que prossegue sua viagem.
Franson argumenta que isso deve criar um diferencial gravitacional entre o par de partículas durante os momentos de separação do fóton. Se for verdade, há um pequeno impacto de energia quando os dois se recombinam - pequeno, mas o suficiente para retardar ligeiramente o fóton.
Como a supernova SN 1987A está a 168.000 anos-luz da Terra, esse processo deve ter-se repetido incontáveis vezes, e o somatório dos pequenos retardos gerados em cada decaimento-recombinação pode explicar as 4,7 horas que os fótons demoraram a mais para chegar em relação aos neutrinos, que não sofrem o mesmo processo.
Assim, conclui Franson, não é que os fótons da explosão da supernova tenham chegado atrasados: a velocidade da luz é que é menor do que se calculava.
Isso implica em muitas coisas radicais do ponto de vista da física atual. Por exemplo, que os neutrinos seriam mais rápidos do que a luz, o que deve estar deixando os físicos do laboratório Gran Sasso alvoroçados.

Recalcula tudo

Esse gráfico, conhecido como Propagador de Feynman, mostra a probabilidade de um fóton ser aniquilado em um ponto e emitido em outro ponto adiante - o tempo envolvido é de 1 nanossegundo. [Imagem: James Franson]
Se Franson estiver correto, praticamente todas as medições feitas e usadas pela cosmologia para embasar suas teorias estarão erradas. E muitas explicações criadas com base nesses dados e nessas medições também terão que ser repensadas.
Contudo, ainda que a teoria de Franson tenha sido aceita e publicada por uma renomada revista de física, é bom dar algum tempo até que toda a comunidade possa avaliar a ideia.
Ou, quem sabe, esperar por outro fenômeno cósmico que, ocorrendo a uma distância diferente, permita aferir os cálculos de Franson.
Não é a primeira vez que a velocidade da luz é questionada. No início do ano passado, duas equipes argumentaram que as partículas efêmeras que surgem do vácuo quântico podem induzir flutuações na velocidade da luz:
Velocidade da luz pode variar e vácuo não existe, propõem físico


FONTE: Inovacaotecnologica, GameVicio

Pesquisador Cria Virus Que Pode Exterminar A Raça Humana

 De acordo com o The Independent, Yoshiro Kawaoka, um pesquisador da Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA, desenvolveu uma nova cepa do vírus da gripe capaz de passar completamente despercebida pelo sistema imunológico dos seres humanos. Baseado no H1N1, que matou cerca de meio milhão de pessoas há poucos anos, o novo vírus poderia potencialmente aniquilar a população do planeta.
Segundo Kawaoka - que realizou os trabalhos em um laboratório classificado com um modesto "nível 2" de biossegurança -, a nova cepa foi desenvolvida durante uma pesquisa na qual o cientista pretendia converter o H1N1 até seu estado pré-pandêmico. A intenção era analisar e monitorar as mutações sofridas pelo vírus e, então, depois de entender os processos genéticos envolvidos, trabalhar na criação de melhores vacinas.
O pesquisador foi selecionando mutações específicas do H1H1 capazes de escapar da ação neutralizadora dos anticorpos do sistema imunológico, repetindo esse processo até conseguir criar um vírus contra o qual os seres humanos são completamente indefesos.
Apesar de o objetivo da pesquisa ser o desenvolvimento de melhores vacinas, depois da divulgação da notícia sobre e estudo realizado por Kawaoka, alguns cientistas conscientes das suas implicações estão aterrorizados.

Segundo o The Independent, a preocupação está no fato de Kawaoka ter recebido permissão para remover a única defesa que temos contra um vírus que já demonstrou sua capacidade de provocar pandemias mortais. Os detalhes sobre a pesquisa ainda não foram divulgados, mas o cientista informou que os estudos já foram finalizados e estão prontos para serem enviados para aprovação e posterior publicação em um periódico científico.

FONTE: Megacurioso, GameVicio

terça-feira, 1 de julho de 2014

Estudo: games "imorais" sensibilizam as pessoas e podem ter benefícios

 Um novo estudo realizado nos Estados Unidos diz que, contrário ao senso comum, jogar games violentos torna as pessoas mais sensíveis, e não o contrário.
Cientistas de universidades em Nova York, Michigan e Texas testaram várias pessoas depois de elas terem jogado o game de tiro em primeira pessoa Operation Flashpoint: Cold War Crisis, e descobriram que os participantes se tornavam mais aptos a sentirem culpa.
"Os participantes foram, primeiro, aleatoriamente designados a jogar o game ou completar uma tarefa de memória. Depois, os participantes foram aleatoriamente designados a uma condição de culpa (jogar como terrorista/lembrar de atos que induzem à culpa) ou uma condição de controle (jogar como soldado da ONU/lembrar de atos que não induzem culpa", diz a descrição da pesquisa. "
"Os resultados do estudo indicam várias descobertas importantes. Primeiro, os resultados atuais  replicam pesquisas anteriores que indicavam que comportamentos imorais virtuais são capazes de produzir culpa. Segundo, e mais importante, a culpa causada pelo jogo levou a um aumento específico na saliência de fundamentos morais violados. Essas descobertas indicam que cometer comportamentos virtuais "imorais" em um videogame podem levar a uma sensibilidade moral aumentada no jogador".

Os pesquisadores levantam a hipótese de que, baseado nessas descobertas, o contato com esse tipo de comportamento "imoral" em games pode trazer benefícios sociais.
FONTE:GameVicio

Ubisoft está trabalhando em uma nova IP para PS4, Xbox One e PC com "Visuais AAA"


Há um tempo atrás, ficamos sabendo que a Ubisoft  estava trabalhando em um novo jogo, mas nada se sabia sobre ele. Agora, finalmente, temos mais algumas informações, e se você se importa com novas IPs, essa é definitivamente uma boa notícia.
De acordo com um novo anúncio de oportunidade de carreira, o estúdio está trabalhando em um nova IP com um "visual AAA" para PS4, Xbox
One e PC.
De acordo com o post, o projeto pode precisar de uma produção em 2D e uma arte em 3D, mas infelizmente nada foi compartilhado sobre isso.


Fontes: GameVicio; Dualshockers